O "GUIA DE INTERVENÇÃO PRECOCE NA DISFUNÇÃO VISUAL: Teoria e Prática em Educomunicação e Cultura na Família e na Sociedade", da autoria do Professor Doutor Augusto Deodato Guerreiro, já se encontra disponível na Amazon/Espanha.
Este livro pretende ser um contributo tiflológico, na forma de guia pedagógico de intervenção precoce na disfunção visual, para os pais, os professores/escola e a sociedade em geral. O objetivo é partilhar ciência e experiências pessoais importantes para uma mais dinâmica, viva e saudável intervenção familiar e social no desenvolvimento biopsicossocial e qualidade de vida de crianças cegas ou com baixa visão, numa sociedade que se deseja cada vez mais para todos. Este livro é uma perspetiva teórico-empírica de vida, que evidencia uma elucidativa e consistente experiência de vida e em que a prática quotidiana é ciência e esperança, visando o inclusivo desenvolvimento educomunicacional e cultural da criança com necessidades visuais, assim se valorizando mais a diversidade e promovendo mais a equidade, em cidadania e dignidade humana, gratidão e humanização. É comunicando, brincando e socializando-se, com a máxima segurança e autoconfiança, que a criança cega, ou com baixa visão, aprende: a lidar com as suas próprias dificuldades, ultrapassando-as e vencendo todas as adversidades no relacionamento e interação com o ambiente envolvente, caindo e levantando-se, sendo agredida e respondendo na mesma moeda… desenvencilhando-se dessas dificuldades, criando apropriadas defesas, adquirindo competências autonómicas e de independência na orientação e mobilidade; a saber organizar o caos à sua volta, ganhando o progressivo domínio ecolocalizacional, espacial e distal, no convívio com as crianças normovisuais e no próprio ambiente. Há livros biopsicossociológicos vivos, singulares, que se deixam “fechar” para sempre sem nunca terem sido lidos. Mas há livros, teimosamente escritos, que ficam e nos podem amanhecer prescientes e fecundos todos os dias. Um livro escrito é uma memória imperecível de valores humanos, fértil em experiências e teorias da vida, que transporta saberes e promove a inclusão no sentido mais holístico do termo e da imaginação, neste caso envolvendo, de forma interdisciplinar e de mãos dadas, a família, pediatras, educadores de infância, cuidadores, pedagogos, comunicólogos, sociólogos, antropólogos, psicólogos, professores de educação especial e inclusiva, designers, professores de educação física e técnicos de reabilitação, orientação e mobilidade... formando profissionais “educomunicólogos” capazes de responder (no plano tifloinclusivo) às prementes necessidades educomunicacionais e culturais dos cidadãos com deficiência visual, desde o berço à adultez.